No tumulto dos anjos
abre-se no corpo o pavor sangrento.
Raízes afogadas pedem o esquecimento
como quem pede o amor.
Raios límpidos alagam a terra
abandonando a cinza desprendida,
E na reconciliação das vozes flamejantes
a noite terrível respirava o silêncio
nesse tempo em que Deus abraçava a água.
Curso de escrita criativa- exercicio de catching- Inês Fontoura
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